Hoje o post vai ser diferente, nada de humor e nem de críticas revoltadas. Não. Vou postar um texto (ou parágrafo, tanto faz) que fiz no dia 17 de Abril, faz parte de um caderno em que escrevia às vezes e que disse que um dia chegaria a postar... Bom, é hoje um deles. Enfim, gosto de colocar em palavras os pensamentos e sentimentos ocultos. Deixo claro que não estava me sentindo da forma como estará colocada no texto, foram apenas momentos meio melancólicos. (: Enfim novamente, até a próxima postagem.(e tenho certeza que muitos estranharão tal texto vindo de mim, mas todo mundo tem um lado meio desconhecido) - ;)
Morrer lentamente. Sentir-se acabar aos poucos. Ver o mundo ao redor desmoronar na sua frente. Perceber o vazio dentro de si apoderando-se continuamente, sem parar por nenhum segundo que seja. Lamentar a dor crescente do lado esquerdo do peito, sem ter a capacidade de reagir. Almejar o fim do sofrimento através do fim irreversível. Querer se entregar rapidamente ao fracasso da vida para fugir dos sentimentos inversos aos que se esperava sentir. Querer interromper a vitalidade e desistir de um recomeço. Morrer lentamente, não fisicamente, mas por tortura interna, é algo inexplicavelmente doloroso e, acima de tudo, insuportável. A saída ? A primeira atitude que resolver dar as caras nos pensamentos impensados. Irônica contradição.
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